tag:blogger.com,1999:blog-30540089.post2533370899499397598..comments2023-05-26T09:09:14.325+01:00Comments on angulo recto: Mudanças - A Justiça e os MediaNicolina Cabritahttp://www.blogger.com/profile/14553985133193170796noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-30540089.post-89486259297668393692007-01-25T00:43:00.000+00:002007-01-25T00:43:00.000+00:00Registo com agrado a análise do caso, sempre feita...Registo com agrado a análise do caso, sempre feita de forma muito equilibrada e objectiva por parte da autora do texto. Não se deixou cair em sensacionalismos doentios e frenéticos, tão típicos da comunicação social que temos em Portugal.<br />Quando a formação jurídica vem ao de cima, tudo é mais claro e ponderado.<br />Continue assim e o seu blogue ganha peso na classe dos juristas.<br />Ainda há-de chegar a altura que toda a gente vai dar razão à juíza que lavrou a sentença penal e ao juiz que regulou o poder paternal e entregou a menor ao pai biológico.<br />O que é preciso é, antes de opinar, ler as peças processuais e o conteúdo das sentenças que estão disponíveis na NET.Ilidiohttps://www.blogger.com/profile/13421413931784639235noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30540089.post-74538330109465114622007-01-23T13:46:00.000+00:002007-01-23T13:46:00.000+00:00ouso apelidar de instrumentalizado. Dou-lhe os meu...ouso apelidar de instrumentalizado. Dou-lhe os meus parabéns pelo distanciamento jurídico, crendo que esse não é paralelo ao de mulher geradora de afectos e protectora. Adiante.<br /><br />Se nas nossas escolas primárias se ensinasse, de base e como exercício preparatório para uma cidadania adulta, que os tribunais são órgãos de soberania e qual o sentido desta definição, que os juízes administram a justiça em nome do povo, este mesmo que elege os deputados que “produzirão” a legislação que nos rege a todos. Talvez, talvez assim só mesmo os incautos se deixariam levar por uma imprensa de interesses difusos e confusos.<br /><br />Tenho dificuldade em aceitar que alguém esconda (não lhe chamo sequestro porque creio que não é) uma criança de uma ordem judicial invocando o superior interesse daquela.<br /><br />Tenho dificuldade em aceitar uma pena desta dimensão temporal para um arguido primário.<br /><br />Tenho dificuldades em aceitar que o acórdão haja sido proferido com a necessária isenção e distanciamento. <br /><br />Tenho dificuldades em aceitar que o acto do sargento o é de pura teimosia e não uma acto de amor paternal. <br /><br />Sei que os devemos guiar pela lei, mas recuso-me, enquanto homem a resignar-me só porque dura lex sed lex. <br /> <br />Urge uma legislação adjectiva que permita efectivamente ao juiz formar a sua convicção extra positivismo, que o ajude a introduzir na decisão factores de ordem humana assentes, não somente em meros relatórios escritos, mas outrossim, no depoimento dos intervenientes não só processuais pelo vínculo sanguíneo, mas também pelo vínculo afectivo.<br />As estatísticas valem o que valem e as de menores entregues às famílias biológicas para depois seguirem na senda dos maus-tratos são assustadoras.<br /><br />O tribunal ainda não é na rua e quem o trouxe para ela não foram os OCS, antes a necessidade de show-off de muitos intervenientes na administração da justiça. Abriram a caixa de Pandora e agora queixam-se.<br /><br />Por fim relembro sempre nestas alturas uma frase num dos manuais que guardo:<br />“Ao principio era o homem, depois veio o estado, donde o estado ter de se humanizar e não o homem de se estadualizar.” <br /><br />Cordiais cumprimentos,Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30540089.post-7218967798193568422007-01-22T15:14:00.000+00:002007-01-22T15:14:00.000+00:00Muito grata pelo seu comentário.
E não tem nada q...Muito grata pelo seu comentário.<br /><br />E não tem nada que me agradecer. O seu blog é um utilíssimo instrumento de trabalho, que eu também visito com regularidade, pelo que nós (os utilizadores) é que lhe estamos gratos.<br /><br />CumprimentosNicolina Cabritahttps://www.blogger.com/profile/14553985133193170796noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30540089.post-79536357041491154352007-01-22T10:05:00.000+00:002007-01-22T10:05:00.000+00:00Tem razão no que diz. A distorção da realidade pro...Tem razão no que diz. A distorção da <i>realidade processual</i> pela comunicação social está aí, é grave e inegável.<br /><br />Sendo, de certa maneira, um dever cívico apontar essa distorção, exige-se algo mais, designadamente a procura de uma solução. Parece-me que, na busca dessa soluç<br />ao, não é muito construtivo optar apenas por "bater nos jornalistas".<br /><br />Fez muito bem em assinalar tudo isso.<br /><br />Curiosamente, no (em geral mau e parcial) tratamento que a comunicação social deu a tudo isto, não foi a actuação dos jornalistas que mais me chocou. É certo que poderiam fazer bem melhor, mas nada se compara às declarações que ouvi e li, de alguns juristas, em que pura e simplesmente se enfiava, sem rebuço, todo o Direito numa gaveta.<br /><br />De nós, juristas, espera-se melhor neste campo.<br /><br />Cumprimentos para si e para o seu blog, que visito com regularidade, e muito obrigado pela ligação que mantém para o meu.<br /><br />Nuno Lemos<br />http://processo-civil.blogspot.comNuno Lemos Jorgehttps://www.blogger.com/profile/00611274960122495035noreply@blogger.com