Porque sim
Felizmente, volta e meia encontro alguém que me faz acreditar que ainda existe uma Igreja para os cristãos que pensam como eu.
A propósito da Ética e de teorias
O Gonçalo, que tem 23 anos e é estudante, achou extraordinário que eu tenha afirmado que "para mim a tortura nunca é opção" e eu fiquei feliz, porque não é todos os dias que uma velhota de 45 consegue impressionar um jovem de 23... :-)
Afirma este jovem Ilustre "Blogger" que "A tarefa da teoria moral é justamente fundamentar acções humanas. Por outras palavras, a teoria moral não procura justificar as suas intuições mas conduzi-la a elaborar juizos morais correctos" e eu acredito. Quem sou eu para o contradizer? Nem seria acertado da minha parte fazê-lo, porque aposto que ele percebe muito mais disto que eu.
Quando eu digo que a tortura não é opção não estou a fazer teoria, nem a guiar-me pela intuição. Estou a pensar na lei, que é aquilo que é suposto um advogado fazer. Mais concretamente, nesta "lei" - art.º 5.º, que em matéria de direitos fundamentais é "a Lei" (cfr. art.º 16.º - 2 da Constituição da República Portuguesa).
Um pouco de História da humanidade ajuda a perceber o que determinou a formulação dessas regras, designadamente este episódio ou, mais recentemente, este.
Isto tudo para concluir que não tenho a menor dúvida que, ao nível da Ética, as teorias ajudam, mas a vida ensinou-me que há regras que pura e simplesmente já estão para lá de todas as teorias. Daí que tenha ousado proferir tal afirmação.
Um abraço :-)
Afirma este jovem Ilustre "Blogger" que "A tarefa da teoria moral é justamente fundamentar acções humanas. Por outras palavras, a teoria moral não procura justificar as suas intuições mas conduzi-la a elaborar juizos morais correctos" e eu acredito. Quem sou eu para o contradizer? Nem seria acertado da minha parte fazê-lo, porque aposto que ele percebe muito mais disto que eu.
Quando eu digo que a tortura não é opção não estou a fazer teoria, nem a guiar-me pela intuição. Estou a pensar na lei, que é aquilo que é suposto um advogado fazer. Mais concretamente, nesta "lei" - art.º 5.º, que em matéria de direitos fundamentais é "a Lei" (cfr. art.º 16.º - 2 da Constituição da República Portuguesa).
Um pouco de História da humanidade ajuda a perceber o que determinou a formulação dessas regras, designadamente este episódio ou, mais recentemente, este.
Isto tudo para concluir que não tenho a menor dúvida que, ao nível da Ética, as teorias ajudam, mas a vida ensinou-me que há regras que pura e simplesmente já estão para lá de todas as teorias. Daí que tenha ousado proferir tal afirmação.
Um abraço :-)
Subscrever:
Mensagens (Atom)