«Não vou repetir o que aqui afirmei o ano passado», referiu o Presidente da República, na 34ª Sessão Comemorativa do 25 de Abril. «Apenas direi que me impressiona que muitos jovens não saibam sequer o que foi o 25 de Abril, nem o que significou para Portugal».
Comentando este discurso há quem escreva sobre a «revolta silenciosa dos jovens cidadãos» e entenda que o Presidente «acertou na mouche ao dedicar ao alheamento dos jovens portugueses da coisa política o seu discurso comemorativo de mais um aniversário do 25 de Abril».
Mas também há quem lembre os «dez anos em que governou esta democracia, pelo dinheiro que recebeu para o fazer e pelos tostões que então investiu na educação dessa gente jovem. Parece que ficaram todos enterrados debaixo de betão ou nas malas dos jipes dos agricultores portugueses que estacionam em cima dos passeios.»
Ingratos! Se é verdade que os jovens não fazem ideia de como era nos tempos «da outra senhora», é igualmente verdade que sem o betão, o alcatrão e os jipes, produto desses dez anos de governação, terras recônditas como Vila Real nunca chegariam a figurar nas notícias de última hora a propósito da actividade nacional emergente, o «carjacking». E viva o «progresso»!
Comentando este discurso há quem escreva sobre a «revolta silenciosa dos jovens cidadãos» e entenda que o Presidente «acertou na mouche ao dedicar ao alheamento dos jovens portugueses da coisa política o seu discurso comemorativo de mais um aniversário do 25 de Abril».
Mas também há quem lembre os «dez anos em que governou esta democracia, pelo dinheiro que recebeu para o fazer e pelos tostões que então investiu na educação dessa gente jovem. Parece que ficaram todos enterrados debaixo de betão ou nas malas dos jipes dos agricultores portugueses que estacionam em cima dos passeios.»
Ingratos! Se é verdade que os jovens não fazem ideia de como era nos tempos «da outra senhora», é igualmente verdade que sem o betão, o alcatrão e os jipes, produto desses dez anos de governação, terras recônditas como Vila Real nunca chegariam a figurar nas notícias de última hora a propósito da actividade nacional emergente, o «carjacking». E viva o «progresso»!