Intervalo... o programa segue dentro de momentos :-)

A pretexto do meu último aniversário - uma fatalidade, à qual não atribuo particular importância - recebi hoje uma prenda que me fez sorrir. É um marcador de livros azul celeste, que diz assim: «Todas as realizações começam com uma ideia... A persistência dá sempre recompensas... E a esperança ... Alegria...»
Serei, talvez, a última lunática sob este céu, mas há quem aprecie a minha companhia. Menos mal... :-)
Obrigada, TAA.

Vale a pena recordar


«(...) Existem três desvios típicos das ordens profissionais quanto às suas funções. Primeiro, há uma [a] tendência larvar para a defesa de posições malthusianas no acesso à profissão, que consiste no racionamento na entrada de novos profissionais. O que sucedeu em Portugal durante muitos anos, com as limitações à entrada nos cursos de Medicina, de resto ainda bem activas, há-de ficar na história como um “exemplo de escola”. A segunda tendência é a [b] ampliação desmesurada dos chamados “actos próprios” da profissão, de modo a expandir o exclusivo profissional, muitas vezes à custa das profissões confinantes. A terceira tendência consiste nas já referidas [c] restrições à concorrência, que aliás não se limitam à fixação de preços ou medidas afins.
O zelo das ordens na promoção dos interesses profissionais colectivos só tem paralelo no desmazelo ou desinteresse com que várias delas encaram as missões públicas de que estão encarregadas pelo Estado, nomeadamente o respeito pelos deveres deontológicos e das legis artis por parte dos seus membros.(...)»

[Vital Moreira em 20.6.2006, no Público]