Makeinfo not war :-)

"Consta que o governo está muito interessado na defesa do consumidor. Sem dúvida que “simplexes” como a “casa na hora” são do agrado deste consumidor. Se os notários se estão a queixar, é sinal de que algo progride no nosso país. Confesso que nunca percebi porque hei-se pagar a um fulano que não me conhece de lado nenhum para ele me dizer que eu, afinal, sou eu", afirma o consumidor Carlos Fiolhais, no De rerum natura.

Se eu fosse notária estaria mais preocupada em contrariar as opiniões destes consumidores esclarecidos mas - a julgar pela amostra - mal informados, e menos em "comprar guerras", perfeitamente escusadas, como esta.

Em suma, menos guerra, e mais informação, é o que se precisa.

No final, vão ver que o consumidor agradece.

A Ler :

Nuno Garoupa, Judicialização da Vida Pública e Claustrofobia Democrática, no BOA;

José António Barreiros, O país legal, em vários capítulos, no Patologia Social: aqui, aqui, e ainda aqui.

Coincidências...

O sempre interessante portal da OA destaca a "entrevista com Rogério Alves" conduzida pelo jornalista do DN, Licínio Lima.

O resultado é assim uma espécie de "retrato falado", em tudo semelhante àquele que no início do próximo ano será pendurado, com pompa e circunstância, nas paredes do Salão Nobre

É conhecida a inclinação para os balanços dos bastonário em final de mandato, sempre no BOA e, tanto quanto recordo, sempre em discurso directo.

Agora, alguém deve ter concluído que o "formato" estava muito "démodé" e por isso optou pela entrevista. Para a conduzir foi escolher o autor deste artigo.

Ele há coincidências...