No Museu da Ciência, em Lisboa, junto ao Pêndulo de Foucault, o antigo CEO do maior banco privado do país, agora editor e poeta, lançou o seu novo livro de poesias, intitulado «LXXXI Poema Teorema». Li aqui que o professor universitário, convidado a falar sobre os 99 poemas, achou o "livro estranho", na medida em que "a maior parte das coisas não são formalmente poesia". Quando, depois, passei os olhos sobre as outras notícias do dia, ocorreu-me que o livro do banqueiro não é a única realidade estranha. Cá para mim isto também não é capitalismo. Mas o que é mesmo «weird» é a sensação que me ficou de que entre estes dois factos deve haver alguma relação...
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4 comentários:
Nicolina quiero invitarte a un encuentro de Blawgers que se celebrara en Bogotá el próximo año, por favor escribeme a goracles@yahoo.es para informarte del Evento
Gonzalo Ramirez Cleves
www.iureamicorum.blogspot.com
Cara Dra. Nicolina:
Quanto à apresentação da poesia, é uma questão de gosto. Eu pessoalmente já tinha achado estranha a pintura, pelo que provavelmente a poesia terá a mesma apreciação.
Já quanto à nacionalização dos bancos, ela nada tem de estranho. De facto, espanta-me as pessoas que acham que isto representa a morte do capitalismo. O capitalismo sempre conviveu muito bem com nacionalizações, desde que elas sejam de empresas falidas. Só os lucros é que devem pertencer aos privados. Quanto aos prejuízos, podem ser socializados à vontade.
Cumprimentos cordiais do
Luís Menezes Leitão
Muito obrigada, Gonzalo. Assim farei.
Caro Professor Menezes Leitão,
Vistas as coisas nessa perspectiva, é bem capaz de ter razão.
Saudações cordiais
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