Chegou-me por email. Parece-me importante demais para circular exclusivamente por esse meio. Decidi, por isso, afixá-lo aqui, com uma breve nota. Estive na Madeira há pouco tempo, considero os madeirenses uma gente notável, em coragem e resistência, porque ambas são necessárias para viver naquelas paragens. As imagens que tenho visto desde o último fim de semana têm-me partido o coração. Não mereciam aquela sorte. Espero que quem de direito retire de tudo o que se passou as devidas conclusões. E agora, por favor, vejam isto:
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5 comentários:
Também recebi hoje e pensei colocar também no blogue. Tudo o que é dito faz sentido e sabemos que assim é. No entanto não é situação exclusiva da Madeira. Todo o território nacional padece do mesmo mal. E a verdade é que, nestes locais de risco, as casas continuam a ser construídas e vendidas sem que nada seja posto em causa, sem nos lembrarmos que a natureza ainda pode, por vezes, mais do que nós.
É verdade o que diz, mas neste caso é particularmente chocante que edifícios públicos importantes tenham sido construídos em locais de risco. O Estado devia dar o exemplo. O caciquismo tem os seus custos e em locais como a Madeira, os custos, pelo que vejo, são especialmente elevados...
Na minha opinião, isto é o resultado do urbanismo e o ordenamento do território ser um campo de intervenção política e não técnica. Mesmo que o Poder Local tenha técnicos competentes, os seus estudos e relatórios - destes técnicos - têm conclusões e pareceres encomendados pela classe política.
Gaspar de Setúbal (Gafau)
Tem razão, Nicolina, quando diz que o estado deve dar o exemplo. Estou plenamente de acordo. E, como se viu e vê, a Madeira não será, de facto, um exemplo a seguir. Possam muitos, lá e cá, aprender com esta situação.
Nem mais, Analima.
Oh «Gafau», que prazer encontrar-te por aqui! Há quanto tempo! Bjs para ti e para as raparigas! :-)
E tens razão, claro...
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