Um jornalista da nossa praça perguntou a um advogado, sócio de uma sociedade "mainstream", se esta se sentia “reflectida” na Ordem. Suponho que quereria dizer “representada”, mas adiante…
Resposta: "com certeza que sim, nunca poria isso em causa" (deduzo que se referia à “reflexão” na Ordem), o problema "não é estratégico ou político, é o de ser capaz de responder a uma realidade nova", uma vez que para ele "faz pouco sentido termos com o mesmo peso na OA os verdadeiros profissionais liberais e os outros, a maioria, que são advogados de fim de tarde". Desde logo nos votos (sic).
Reparei ainda que esse mesmo advogado admitia ter abandonado, recentemente, um dos Conselhos da OA "porque não tinha disponibilidade para acumular (essas funções) com a vida na sociedade (dele)".
Fiquei então a pensar se a única justificação para a existência deste "colégio eleitoral" não seria, tão somente, a de permitir a uns quantos, supostamente "mais advogados" que os outros, designar alguém para "governar a casa" por eles. Será que estou a ver bem?
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1 comentário:
E nos intervalos da "governação" sempre se pode dar um salto ao escritório desde que não se intentem acções contra o Estado. Sim, porque isto de "fim de tarde" tem muito que se lhe diga...os que são mais advogados que os outros começam a tarde às 10 da manhã!
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